Coronavírus no Brasil

100 mil mortos. Como dimensionar o drama da Covid-19 no Brasil

Às vésperas de completar cinco meses desde a primeira morte decorrente do coronavírus no país, em 17 de março, o Brasil chegou, neste sábado (8/8), à marca de 100 mil óbitos por Covid-19. Para efeitos de comparação, demoramos três meses e quatro dias para ultrapassarmos as 50 mil mortes, mas apenas um mês e 18 dias para dobrarmos esse número.

De acordo com um levantamento feito pela equipe do (M)Dados, núcleo de jornalismo de grande volume de informações do Metrópoles, desde que o vírus chegou em território nacional, tivemos, em média, 606 mortes por dia.

Um levantamento de maio da Demanda – Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing revelou que três em cada 10 brasileiros conhecem alguém que morreu por causa da Covid-19.

Pode ser um familiar, um amigo ou um conhecido: você deve ter recebido a notícia de um falecimento pela doença. Só no Distrito Federal, cerca de 1.700 pessoas perderam a vida para o coronavírus.

Acompanhando a curva epidemiológica, é possível perceber que o país se encontra em um momento de estabilização nas mortes: há uma pequena variação, mas estamos há 10 semanas com mais ou menos a mesma quantidade de óbitos diários.

Ao monitorar a atualização de falecimentos, muitos se esquecem que os números representam vidas. E, eventualmente, fica difícil mensurar exatamente o que significa o numeral.

O número é superior ao de moradores do Sudoeste e da Octogonal juntos. Também supera a quantidade de habitantes de Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Jardim Botânico, SIA, Cruzeiro, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Sobradinho II, Sobradinho, Candangolândia, Riacho Fundo, Brazlândia, Itapoã, Varjão, Paranoá, Fercal, Riacho Fundo e SCIA.

com metropoles

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