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“Nações e ONGs estrangeiras usam queimadas para prejudicar o Brasil”, diz Heleno no STF

ONGs internacionais, nações e ativistas usam argumentos falsos, números fabricados e manipulados e acusações infundadas para prejudicar o Brasil e tentar derrubar o governo Bolsonaro, segundo afirmou na manhã desta segunda-feira (21) o ministro-chefe de Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno. Ex-comandante militar da Amazônia, o ministro é um dos maiores conhecedores do problema.

“Não podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos criticar tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto, mas evidente para os não inocentes que é prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro”, disse ele.

O ministro participou da abertura da audiência pública que debate a aplicação de recursos do Fundo do Clima (Fundo Nacional sobre Mudança do Clima).

Partidos de oposição, PSB, PSOL, PT e Rede acusam o governo do presidente Jair Bolsonaro de haver “paralisado” a aplicação de recursos do fundo desde o início de seu governo, em 2019.

Como tem sido frequente, esses partidos obtiveram o que queriam no Supremo Tribunal Federal (STF), cujo. Ministro relator Luis Roberto Barroso resolve convocar a audiência pública.

Iniciativa idêntica fez Barroso adotar medidas de interferência no Poder Executivo partido do pressuposto que o governo não vinha dando assistência à comunidade indígena no combate à pandemia. Verificou-se depois que a média de vítima de covid-19 entre indígenas é metade da média brasileira.

“É importante ressaltar que o assunto é altamente polêmico. Não há comprovação científica de que o aumento de incêndio nas florestas primárias decorra de inação do governo federal. Na verdade, elas têm a ver com fenômenos naturais, cuja ação humana é incapaz de impedir”, disse Heleno.

Heleno disse também que se entristece com brasileiros que se aliam a estrangeiros que “jamais pisaram na Amazônia”. Gente, segundo ele, que conhecem a Amazônia por fotografia e ONGs que “têm por trás potências estrangeiras para nos apresentarem ao mundo como vilões do desmatamento e do aquecimento do planeta”, afirmou.

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