Dorival Júnior não é mais técnico do Santos. Em uma reunião de emergência realizada neste domingo à tarde, a diretoria do Peixe demitiu o treinador. Ele não resistiu ao início no ruim no Campeonato Brasileiro, com três derrotas e uma vitória em quatro jogos, a última por 2 a 0 no clássico contra o Corinthians, sábado, em Itaquera. O auxiliar Elano assume a equipe interinamente.
Pressionado pela diretoria e torcedores, o presidente Modesto Roma conversou com o técnico e explicou a decisão de trocar o comando. Dorival tinha contrato até o fim do ano e era o treinador há mais tempo no comando de uma equipe da Série A – desde julho de 2015. O Peixe procura por um novo profissional no mercado.
Um dos motivos para a demissão de Dorival é o tempo antes da fase de mata-mata da Libertadores, no começo de julho. O clube entende que o novo treinador pode arrumar a equipe para a sequência da competição continental. O Alvinegro foi o sexto melhor da fase de grupos.
Dorival assumiu o Santos na zona de rebaixamento em 2015 e fez o time brigar pelo G-4 no Campeonato Brasileiro e ser vice-campeão da Copa do Brasil. No ano passado, a equipe conquistou o Paulistão, foi eliminada nas quartas da copa e terminou o Brasileirão na segunda colocação.
Nesta temporada, com a manutenção de todo o elenco e a contratação de seis reforços, esperava-se que o Peixe decolasse. O time, porém, oscilou muito, foi eliminado nas quartas do Campeonato Paulista e começou mal o Brasileirão. Na Libertadores, o Alvinegro terminou invicto a primeira fase, com três vitórias e três empates.
Na sua segunda passagem pelo Santos, Dorival teve 74 vitórias, 26 empates e 28 derrotas em 128 jogos, um bom aproveitamento de 64,6%. Ele dirigiu o Peixe também em 2010, em 61 partidas, com 37 vitórias, oito empates e 16 derrotas, aproveitamento de 65%.
No total, são 111 vitórias, 34 empates e 44 derrotas em 189 jogos. Um aproveitamento de 64,8% dos pontos.