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Por 18 votos a 9, CCJ aprova indicação de Mendonça para o STF

Depois de oito horas de sabatina, a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com 18 votos a favor e 9 contra, em votação secreta. A indicação segue para o Plenário, onde necessita de, no mínimo, 41 votos, também em votação secreta, para ser confirmada.

Antes de encerrar a reunião da CCJ, o presidente Davi Alcolumbre agradeceu a ajuda de todos os senadores na condução da sabatina de André Mendonça. Ele disse que, por meio da CCJ, o Senado estava cumprindo seu dever constitucional. Segundo Davi, a demora de quase cinco meses para marcar a sabatina permitiu ao indicado entender como cada senador pensa e imagina o Brasil de amanhã.

Senadores como Lucas Barreto (PSD-AP) e Telmário Mota (Pros-RR) ressaltaram durante a sabatina a humildade de André Mendonça. Também destacaram a disposição do indicado para o STF de dialogar com os parlamentares nos últimos meses.

“Faço questão de testificar sua absoluta qualificação técnica para o cargo, sua perseverança, sua humildade, sua capacidade de dialogar com todos os senadores e senadoras [desde que foi indicado para a vaga no STF]”,disse Lucas Barreto.

Para Telmário, Mendonça “passou no vestibular” da indicação graças às suas virtudes.

“Vossa excelência deu show em relação à humildade e à coragem, pois Vossa Excelência andou nesta Casa sozinho, buscando diálogo e entendimento (…). E teve a sabedoria para ficar quieto diante da estupidez de certas pessoas.”

Zequinha Marinho (PSC-PA) citou o tempo que Mendonça esperou até a sabatina, e disse que a conduta do sabatinado é a de um “verdadeiro servidor do público”.

Em entrevista logo após a sabatina de André Mendonça, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse esperar que o nome dele também seja aprovado no Plenário do Senado, “mesmo com o placar no limite”. A senadora, que é a relatora da indicação de Mendonça ao STF, afirmou que se sentiu contemplada pelas respostas que Mendonça deu aos questionamentos dos senadores na CCJ.

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