TCU

Motta é suspeito no TCU por servidoras fantasmas e rachadinha

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), apresente provas de que Gabriela Batista Pagidis e Monique Agra Magno realmente exerceram suas funções.

Gabriela, fisioterapeuta, recebeu mais de R$ 807,5 mil entre 2017 e 2025 enquanto trabalhava em duas clínicas no Distrito Federal.

O prazo para resposta é de 15 dias, segundo relatório obtido pelo Metrópoles.

Monique, assistente social, acumulava cargo na Prefeitura de João Pessoa e na Câmara, o que é vedado por lei, e recebeu R$ 208 mil no mesmo período.

O TCU também apura possível esquema de rachadinha: a chefe de gabinete de Motta teria procurações para movimentar salários de servidores.

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU, apontou “indícios de fatos graves” e “potencial dano ao erário”, pedindo a devolução de valores caso se confirme prejuízo.

Caso haja provas de irregularidades, o caso será remetido ao Ministério Público Federal (MPF), que pode pedir quebra de sigilo bancário.(DP)

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