Brasileirão Série A

Líderes Flamengo e Internacional empatam no Beira-Rio

Tudo igual. Em gols e pontuação… E não faltou emoção em Porto Alegre. No empolgante jogo de “seis pontos” no Beira-Rio, neste domingo, Internacional e Flamengo empataram em 2 a 2, em duelo direto pela liderança e válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Everton Ribeiro marcou já no apagar das luzes, igualando o marcador. Antes, Abel Hernández e Thiago Galhardo, contando com erros individuais dos rivais, e Pedro foram os outros marcadores.

Inter e Flamengo somam um ponto e, agora, estão com os mesmos 35, com os gaúchos à frente ainda pelo quesito saldo de gols. Ou seja, a briga pelo Troféu Osmar Santos – entregue pelo LANCE! ao vencedor do primeiro turno – está mais aberta do que nunca.

Os principais holofotes da rodada estavam apontados para o Beira-Rio. E o início do jogo entregou a intensidade e emoção que se esperavam. À base da pressão alta, o Internacional chegou três vezes à meta de Hugo em cinco minutos. Abel Hernández perdeu a primeira chance, Heitor parou no goleiro na segunda e, na terceira, o Colorado forçou um erro crasso de Isla na saída de bola. Patrick roubou a bola já na área e rolou para o uruguaio só escorar: 1 a 0.

A voltagem, desta vez, também aumentou para o lado dos visitantes. A reação foi imediata, mais precisamente no primeiro arremate do Fla. Em escapada veloz, Pedro viu um latifúndio livre para conduzir, com a bola, e o colocou no canto, após finalizar de fora. Tudo igual, com apenas dez minutos de peleja.

Na gíria do futebol, a expressão “dar doce” simboliza um erro forçado. E, não bastasse a entregada de Isla minutos antes, o Flamengo, com Gustavo Henrique, recuou a bola no peito de Thiago Galhardo, após pressão na saída. A opção em evitar a bola longa custou caro: o artilheiro do Brasileirão, travesso, não perdoou e deixou o Inter novamente à frente do placar.

Com doces e travessuras em poucos minutos, vimos um Halloween antecipado em Porto Alegre. Terror para os rubro-negros, que foram para o intervalo na reclamação com a arbitragem, de dois possíveis pênaltis não marcados, e sem inspiração na conexão meio-ataque. A verticalização do Inter causava mais perigo – Galhardo chegou a ampliar, mas o VAR confirmou impedimento.

Para o segundo tempo, Dome tirou Gerson da ponta esquerda, para onde foi Vitinho, e o utilizou como articulador no meio. O Flamengo passou a ter uma posse mais efetiva, circulando a bola. Mas veio do Inter a primeira boa chance da etapa final. Marcos Guilherme acertou a trave, da entrada da área.

Logo depois, Pedro e Filipe Luís estiveram muito perto de marcar. Em blitz, o lateral-esquerdo chegou a acertar o travessão, após bola rebatida. No lance seguinte, Patrick entrou na diagonal, invadiu a área, mas bateu para fora.

Para a reta final, em vantagem, Coudet optou por descer as linhas, armar um ferrolho e esperar o time de Dome – que teve cerca de 70% de posse e contava com as ótimas atuações de Gerson e Pedro, sobretudo, para criar.

Tudo igual no fim – O clima era mesmo de decisão. Tanto em campo quanto fora. Muita discussão, provocações, técnicos se desentendendo… A voltagem se manteve no 220v até os minutos derradeiros, com o Fla espremendo até diminuir o prejuízo. E deu certo. Everton Ribeiro marcou de cabeça, após cruzamento de Gerson, deixando tudo igual, no apagar dos luzes… Ufa. Emoção até o fim. E que jogo!

Lance!

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