Economia

Haddad nega plano taxar bigtechs contra tarifaço de Trump

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou suas suas redes sociais, nesta segunda (10), para negar a notícia de que o governo brasileiro estaria planejando aumentar impostos para empresas gigantes de tecnologia, as bigtechs, como forma de combater a concretização de um tarifaço de 25% sobre o aço e alumínio do Brasil, anunciado ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil. No mais, o governo brasileiro tomou a decisão sensata de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Vamos aguardar a orientação do presidente”, publicou Haddad.

O ministro e integrantes da diplomacia afirmam que Lula deve agir com cautela, diante da oficialização da medida antecipada por Trump para jornalistas. Isso porque a ameaça do presidente americano atinge a economia do Brasil, segundo maior exportador de aço para os Estados Unicos, que recebe 48% do total exportado pelo setor brasileiro, que atingiu US$ 5,7 bilhões em 2024.

Mas a ideia de taxar as bigtechs foi revelada pela colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo. A medida tem recebido apoio de apoiadores de Lula e de críticos de Trump, porque atingiria boa parte dos aliados do presidente americano, sem grandes riscos de afetar o setor produtivo brasileiro ou de afetar a inflação, em caso de eventual retaliação.

Diário do Poder – Foto: Marcelo Camargo

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