Após dias de espera, os deputados estaduais devem votar na manhã desta quarta-feira (22) a Lei Orçamentária Anual (LOA). Agora a pouco a Comissão deOrçamento se reuniu e aprovou relatório do deputado Caio Roberto por 5 votos a 1 mantendo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante aumento no repasse de verbas orçamentárias para a Defensoria Pública do Estado.
Durante a reunião da Comissão de Orçamento, que antecede a Sessão Ordinária, os parlamentares de oposição fizeram várias criticas ao governo do Estado. Toinho do Sopão lembrou do fato da administração estadual acusar os opositores de atrasar a aprovação da matéria.
“Isso não é verdade. Estamos fazendo o processo de votação da lei. Não estamos atrasando. Estamos votando. Não venha o governo dizer que estamos atrasando porque a coisa veio errada de lá”, disparou.
Outro que fez um discurso bastante duro foi o peemedebista Trócolli Júnior.
“Há muito tempo essa casa deixou de ser um anexo do Palácio da Redenção”, disparou Trócolli ao afirmar que a aprovação do relatório de Caio Roberto garante a segurança do funcionalismo público.
Neste momento os legisladores estão reunidos para aprovarem a LOA. Agora a pouco os deputados aprovaram um bloco de emendas apresentadas pelos parlamentares. Excerto três que foram tiveram pedido destaque pelo líder do Governo, Hervázio Bezerra (PSDB).
Durante da discussão das emendas em destaque o presidente da Casa, Ricardo Marcelo, chegou a ter um pequeno bate-boca com Hervázio Bezerra, que exigiu que as matérias fossem colocadas em votação no painel eletrônico da casa.
Em uma das emendas, de Vital Costa, a votação foi favorável a oposição que acabou vencendo por 19 votos 13.
O presidente da Casa teve que dar Voto de Minerva a uma emenda da comissão de Meio Ambiente após a votação acabar empatada em 17 a 17. Ricardo Marcelo votou pelo recurso da comissão.
Durante a votação da polêmica emenda que diz respeito aos repasses orçamentários da Defensoria Pública, o deputado Carlos Dunga subiu a tribuna e disse que não ficaria contra a sua classe.
“Eu quero votar a favor do defensor público e nada mais”, disparou Dunga que foi aparteado por outros companheiros, principalmente de oposição. Já o líder do governo Hervázio Bezerra disse que o orçamento não é impositivo e mesmo a emenda sendo aprovada gestão poderá não cumprir a sugestão se não tiver caixa para isso.
“Pode ganhar e não levar”, disse o socialista garantindo que nunca quis ser contra os defensores públicos.
No final emenda da Defensoria acabou sendo aprovada por um placar 21 votos.
Da ASSESSORIA