Os diplomatas se dividem em relação ao desejo do presidente Jair Bolsonaro de dar uma guinada pró-Israel no conflito na Palestina, a começar pela transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo o presidente americano Donald Trump. Muitos diplomatas apóiam a medida, mas outros temem que isso isole o Brasil e diminua sua estatura para a classe de países “anões diplomáticos”. Exatamente como o governo de Israel definiu o Brasil quando Dilma era presidente.
No Itamaraty, diplomatas advertem que de nada adianta sair da órbita de Cuba, como na era PT, e entrar na órbita dos EUA.
“O Brasil já é grande o suficiente para caminhar com as próprias pernas, mesmo ainda frágeis”, defende um experiente embaixador.
Afora os EUA, somente países periféricos como Guatemala e Paraguai transferiram suas embaixadas para Jerusalém.
Só há democracia em Israel, na região. A mídia e países como o Brasil toleram prisões políticas e a censura prévia da imprensa da Palestina.