Libertadores

Cuca admite ficar ameaçado com eliminações, mas presidente banca permanência

Após a eliminação do Palmeiras na Libertadores, diante do Barcelona de Guayquil, nos pênaltis, nesta quarta-feira à noite, uma dúvida começou a surgir sobre a sequência do trabalho da diretoria e da comissão técnica montada pelo presidente Maurício Galiotte. O técnico Cuca admitiu em sua entrevista coletiva que terá de lidar com ameaça de demissão a partir de agora.

“Como que um treinador vai ser eliminado da Copa do Brasil e Libertadores, com o elenco que tem o Palmeiras, e não vai ficar ameaçado? Lógico que está. Têm todo o direito, o Alexandre (Mattos, diretor de futebol), o presidente, se eles acharem que tem que trocar, têm todo o direito. Porque nem eu estou contente. Não com o meu trabalho, mas com os resultados”.

Cuca afirmou que não consegue ir além, que vem trabalhando tudo o que pode, mas não consegue fazer o time ir adiante.

“Acho, no trabalho, estou dando meu máximo, não consigo dar mais, estou no meu limite, que é o máximo. Vou continuar nele”

Mesmo com discurso de Cuca, porém, o presidente do Verdão apareceu na zona mista para tentar acabar com qualquer especulação sobre o futuro. Questionado especificamente sobre o futuro de Cuca e de Alexandre Mattos, Galiotte afirmou que o clube não sofrerá com mudanças nesta etapa da temporada.

“Não vamos falar em mudanças porque não teremos mudanças. Vamos trabalhar, ano passado fomos campeões, ano retrasado também. Alexandre Mattos estava aí e participou, é o homem da minha confiança e continua no Palmeiras normalmente,” disse o mandatário ao responder questão sobre o dirigente. Antes, ele já havia respondido positivamente sobre a manutenção do treinador.

O Palmeiras volta aos trabalhos na tarde de quinta-feira, já em preparação para o duelo contra o Vasco, no domingo, em Volta Redonda, pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Brasileiro.

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