A queda do presidente sírio Bashar al-Assad, anunciada neste domingo (8), provocou repercussões globais e mobilizou o Conselho de Segurança da ONU, que se reunirá na segunda-feira (9), em caráter de emergência, para discutir a situação no país. As consultas ocorrerão a portas fechadas, a partir das 15h (17h de Brasília), atendendo a um pedido da Rússia.
A derrubada do regime ocorreu após uma ofensiva relâmpago liderada por grupos islamistas, marcando o fim de um governo de décadas em um país devastado por 14 anos de guerra civil. O evento foi considerado um momento histórico e trouxe diferentes reações da comunidade internacional.
Reações internacionais – ONU: O secretário-geral António Guterres classificou o momento como uma “ocasião histórica” para construir um futuro estável e pacífico, pedindo respeito aos direitos de todos os sírios.
Estados Unidos: O presidente Joe Biden celebrou a queda como um “ato fundamental de justiça”, mas alertou sobre os antecedentes de terrorismo de alguns grupos rebeldes. Donald Trump, presidente eleito, atribuiu a derrocada à perda de apoio da Rússia.
União Europeia: Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, destacou o fim de uma “cruel ditadura” e ofereceu apoio para reconstruir o país.
China: O governo chinês enfatizou a importância de restaurar a estabilidade na Síria o mais rápido possível.
Irã: Aliado de Assad, o Irã pediu diálogo político e relatou ataques a sua embaixada em Damasco.
Turquia: O chanceler Hakan Fidan atribuiu a queda de Assad a anos de caos gerados pela guerra civil.
Israel: O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou o fato um “dia histórico” no Oriente Médio e a queda de um “elo central do eixo do mal” liderado pelo Irã.
Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos: Ambos destacaram a necessidade de evitar caos e promover união entre os sírios.
Europa Ocidental: Líderes como Annalena Baerbock (ministra das Relações Estrangeiras da Alemanha) e Keir Starmer (premiê do Reino Unido) enfatizaram a importância de proteger minorias e rejeitar extremismos, enquanto a Espanha pediu uma solução pacífica e estável.
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