Política

Ajuda do ‘blocão’ ao governo Bolsonaro é desinteressada, mas só por enquanto

Simpatia é quase amor, mas por enquanto o presidente Jair Bolsonaro e os partidos do “centrão” ou “blocão”, que reúnem 351 parlamentares na Câmara, não falam em casamento de papel passado. Mas combinaram unir forças contra o Covid19. Os líderes do grupo afirmam que não há espaço para “apoio cego”, sem senso crítico, até porque o momento é agir contra a pandemia. Mas têm elogiado as “conversas propositivas” e as frequentes reuniões em videoconferência com o Palácio do Planalto. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.

A proposta que substitui o Plano Mansueto, de socorro aos Estados, é projeto-piloto. Se der certo, o casamento com Bolsonaro será celebrado.

R$35 bilhões servirão para compensar a perde de receita do ICMS e será estabelecido “espaço fiscal” para ampliar o endividamento.

“Estamos todos no mesmo barco”, diz o líder do grupo, deputado Arthur Lira (AL), defensor da aproximação neste momento de crise.

O ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) é um dos principais artífices da aproximação com o blocão. Hábil e paciente, tem agradado muito.

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