Perante a sociedade ele já está completamente desmoralizado.
Para justificar o sumiço de imagens do 8 de janeiro, em sua mais recente versão, Dino alega que elas teriam sido apagadas por conta de uma cláusula contratual com a empresa responsável pelo monitoramento do edifício do Palácio da Justiça.
Inclusive, em entrevista à GloboNews na quinta-feira (31), o ministro voltou a culpar o contrato com a empresa que cuida do circuito fechado de câmeras do Ministério da Justiça por não ter disponível para transferir à CPMI as imagens de 8 de janeiro.
Pois bem, uma reportagem do Estadão acaba de constatar mais uma mentira do ministro.
O contrato de manutenção do sistema de monitoramento do edifício do Palácio da Justiça não especifica o tempo que as imagens devem permanecer preservadas até que possam ser apagadas automaticamente.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) possui 185 câmeras de segurança, mas o ministro Flávio Dino só enviou imagens de quatro delas à CPMI.
Parece óbvio que algo de muito grave está sendo escondido.
O que será que o ministro aprontou no fatídico 8 de janeiro?
JConline – Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.
