O presidente estadual do PSDB na Paraíba, Ruy Carneiro admitiu, em entrevista nesta quinta-feira (15), a possibilidade de novamente apoiar um nome que não seja do PSDB para encabeçar a chapa majoritária, em 2018, assim como fez em 2016, quando o partido optou por abdicar dos espaços em prol do PSD e do PMDB na disputa de João Pessoa.
“Se me perguntar, Ruy, qual o candidato que você defende, eu diria sem medo de errar, o que estiver em mais condição de ganhar. Isso não é clube de amigos. É algo lógico. As pessoas às vezes confundem política com clube de amigo. Na política é tal qual um time de futebol. Se tiver um bom jogador, mas está machucado, nem pra o banco de reserva ele vai”, antecipou.
A preço de hoje, no entanto, Ruy não esconde a predileção por nomes de correligionários para disputar o governo do Estado, mas lembra que há também outros espaços valorosos na chapa, a exemplo das duas vagas para o Senado e também a vice.
“Nós formamos uma aliança. Ela esta acima das questões partidárias. Lógico que alguém do PMDB, por exemplo, prefere o nome de Maranhão, cada um prefere um nome do seu partido, mas a vida não é assim. É importante que essa aliança seja atendida. Quem não estiver representado no governo, vai estar disputando o senado, ou a vice, essa é a realidade. Vamos de maneira madura, técnica, científica, analisar os nomes e dentro da circunstância da época, do momento, escolher a chapa, trabalhar para que ela vença e mais pra frente manter a harmonia. Acho essa aliança extremamente frutífera, sobretudo para o sucesso da boa gestão, que é o que importa para o paraibano”, arrematou.
MANUTENÇÃO DA ALIANÇA
Apesar de não ter sido batido o martelo sobre a extensão da aliança, Ruy deixou claro que esse sempre foi o objetivo dos partidos e vai trabalhar para que ela seja replicada em 2018.
“Nós fizemos em João Pessoa uma aliança com vários partidos. O objetivo é replicar essa aliança que no nosso entendimento está dando certo, em 2018. Quando eu falo replicar a aliança eu não personalizo essa questão. Essa aliança pode ser replicada com várias opções de candidato a governador, com vários nomes de candidato ao senado, com vários nomes de candidato a vice, esse é o primeiro ponto. A decisão de chapa não será em 2017, mas sim no ano da eleição. A proposta é que a aliança ande junto. É normal que vários membros dessa aliança sejam vistos nos mesmo eventos. Todos que integram têm o direito de colocar seu nome à disposição para que mais na frente esses nomes sejam analisados e assim formado a chapa que contemple a todos”, ressaltou.
E completou: “Independente do candidato ser Cássio, Cartaxo, Romero ou Maranhão, eu acredito que todos querem manter a aliança. A manutenção da aliança é de interesse de todos e ajudará bastante para a vitória, sobretudo com bom resultado de gestão”.
Pb Agora