Uma mulher foi assassinada na noite desse sábado (21), na cidade de Guarabira, no Agreste paraibano. Luzia Camilo da Silva era auxiliar de cozinha em um bar da cidade e estava trabalhando quando foi surpreendida por dois adolescentes, um de 16 anos e ou 17, que efetuaram quatro disparos contra ela.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Arilson Valério, os suspeitos confessaram que o crime foi encomendado pelo marido da vítima, que está detido no presídio Sílvio Porto, em João Pessoa. A negociação do assassinato aconteceu de dentro da cadeia por telefone e a morte da mulher teria custado R$ 100.
Segundo a mãe de Luzia Camilo da Silva, a filha estava sofrendo ameaças de morte do marido desde domingo passado, quando ela foi visitá-lo e sofreu agressões físicas. Após o espancamento, a mulher teria dito que iria se separar e inconformado, o detento começou a fazer intimidações.
“Ele [o detento] telefonou duas vezes para vítima lhe ameaçando, mas ela não comunicou a polícia, só soubemos das ameaças após sua morte”, contou o tenente-coronel Arilson Valério.
O assassinato ocorreu por volta das 18h do sábado. Luzia Camilo da Silva estava lavando o banheiro do bar quando foi abordada pelos dois adolescentes, que perguntaram seu nome e em seguida disparam quatro vezes contra ela. Os tiros atingiram o abdômen, ombro e braço da vítima, que chegou a ser socorrida para o Hospital Regional de Guarabira, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Segundo tenente-coronel Arilson Valério, após cometerem o crime os suspeitos fugiram a pé e ficaram hospedados em uma pousada. Poucas horas depois eles, que são moradores de Bayeux, pegaram um ônibus com destino a João Pessoa. A Polícia Militar conseguiu interceptar o ônibus na cidade de Mari e aprender os adolescentes, que confessaram o crime. A arma utilizada no assassinato também foi apreendida.
Os suspeitos foram levados para delegacia de Guarabira e encaminhados para o Centro Educacional de Adolescente de João Pessoa.
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