Foto: Rizemberg Felipe/Jornal da Paraíba
“Estou fininho, quero jogar”. Foi essa a resposta de Warley, bicampeão paraibano e campeão da Série D do Brasileiro pelo Botafogo-PB, quando questionado se ele poderia pintar no clube como dirigente. Com a saída do diretor executivo do time, Jurandir Júnior, nesta semana, surgiram os rumores de que o atleta, já com 37 anos, poderia voltar ao Belo, mas dessa vez como dirigente. Visitando João Pessoa, onde sua esposa vai fazer um concurso público no final de semana, Warley marcou uma reunião com a diretoria do Botafogo-PB para este sábado. O intuito é claro. Ele quer convencer os dirigentes de que pode agregar no elenco que vai ser montado para o ano que vem. Seria a despedida dos gramados de Warley.
– Eu me sinto bem. Estou fininho, quero jogar. Acho que posso contribuir com o Botafogo-PB. Decidi encerrar a carreira no próximo ano e vai ser em Brasília ou na Paraíba. Eu fui muito feliz aqui no Belo. Espero jogar mais seis meses ou quem sabe mais um ano. Fiz muitos amigos no Botafogo-PB e amanhã vou conversar com o Breno que é um cara que tenho muito carinho. Vou apresentar um projeto de que posso ajudar o clube ainda – revelou Warley.
Conhecido nacionalmente por passagens pelo Palmeiras, Grêmio e até pela Seleção Brasileira, o ex-atacante botafoguense tem grande carinho pela sua história no Botafogo-PB. Mas não foi apenas no Belo que o jogador se destacou na Paraíba. Sua trajetória é uma das mais históricas do futebol paraibano. Em 2011 ele veio para defender o Treze e foi campeão paraibano. No ano seguinte, o jogador trocou de camisa e foi campeão estadual pelo Campinense, sendo artilheiro da competição. Em 2013 a consagração veio com o título e a artilharia do estadual pelo Belo, e com a conquista do Campeonato Brasileiro da Série D daquele ano, pelo time pessoense.
– Eu gosto muito da Paraíba e tive uma ótima passagem também nos times de Campina Grande. No Botafogo-PB eu fui campeão brasileiro, título que não tinha. Espero poder encerrar minha carreira aqui. Depois, só me vejo como treinador. Não consigo me enxergar no futebol, atrás de uma mesa. Mas estou pensando mesmo é em jogar bola. Estou sempre me preparando. Imagina se minha mulher passar no concurso, se o Breno me chama… aí deu liga – finalizou Warley.
Globo Esporte
