O presidente da Câmara de Vereadores de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), teve o cargo de vereador suspenso após uma operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18).
Denominada ‘Livre Arbítrio’, a operação investiga a influencia de facção criminosa na eleição de João Pessoa. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.
Além do parlamentar, também houve busca e apreensão nas residências de Pollyanna Monteiro e Taciana Batista, que já tinham sido presas em fases anteriores da operação, e na casa de um conselheiro tutelar que já havia sido alvo de buscas em outra oportunidade.
Segundo a PF, Dinho teve o mandato de vereador suspenso e terá que usar tornozeleira eletrônica. Além disso, o vereador deverá cumprir diversas medidas cautelares e está proibido de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, em especial a prefeitura da capital.
Dinho também está proibido de frequentar o bairro São José e Alto do Mateus, não poderá se ausentar comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar à Justiça, não poderá manter contato com os demais investigados da operação e terá que obedecer recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h.
Além de Dinho, todos que sofreram buscas vão ser submetidos a monitoramento eletrônico, coforme apurou o Notícia Paraíba.
Através de nota, o parlamentar negou as acusações e disse que tem que sido alvo de “ilações maliciosas”.
Notícia Paraíba
