O caso Braiscompany segue chamando atenção, após quase seis meses do início das reclamações de investidores de um suposto calote. No úlitmo domingo (07) o programa Domingo Espetacular, da RecordTV, trouxe uma reportagem sobre o caso com depoimentos de vítimas, especialistas e de um delegado da Polícia Federal. Ao longo do material, foi exposto que parte dos R$ 2 bilhões dos investimentos na Braiscompany passou pela conta pessoal do casal Ais, e não pela da empresa.
“Esse dinheiro que deveria transitar na carteira de pessoa jurídica da empresa, não transitou, foi todo para a pessoa física dos sócios” disse delegado Guilherme Torres
De acordo com a PF, a empresa prometia aos clientes que os valores empregados por eles iriam ser transformados em investimentos em criptomoedas, com rendimentos de 8% ao mês.
Porém, na verdade, os contratos eram pagos com dinheiro que era colocado por novos investidores, o que caracterizaria um sistema de pirâmide financeira. O golpe vinha sendo realizado, segundo a PF, há ao menos quatro anos. Um outro fato que chama atenção é que segurando apurou a reportagem a empresa campinense não possui registro na Comissão de Valores Mobiliários, órgão que supervisiona o sistema financeiro do país.
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