O presidente Jair Bolsonaro, durante transmissão semanal ao vivo, parabenizou o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli, e o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, pela retomada da redução do valor pago pelo seguro obrigatório DPVAT.
“O seguro em si tem bilhões guardado. Não precisa ter um valor tão alto”, afirmou Bolsonaro. “Não vai ter mais festa no DPVAT. Vira e mexe é comum a gente ver questão de fraude nesse tal de DPVAT”.
Inicialmente, Toffoli havia concedido liminar a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pela manutenção do valor cobrado, e depois voltou atrás a pedido da AGU. Sobre o assunto, Bolsonaro disse que Rodrigues é “aquele senador, o fala-fino lá do Amapá”.
Reforma administrativa e Tributária – Bolsonaro também disse que no Brasil “faltam ainda uma reforma administrativa e uma reforma tributária”, que viriam na sequência da aprovação da reforma da Previdência Social, ocorrida no fim de 2019.
Sem falar em datas para envio das reformas, Bolsonaro disse que deve fazer na próxima terça-feira, 14, a primeira reunião de 2020 com sua equipe ministerial.
Cheque especial – Na transmissão online, o presidente celebrou a queda dos juros do cheque especial, em vigor desde segunda-feira, 6. Bolsonaro disse que a queda na modalidade de crédito se deve ao novo parâmetro estabelecido pela Caixa Econômica Federal (CEF), que limitou a 5% os juros mensais do cheque especial.
“Sabe por que os juros ao mês do cheque especial passaram de 13% para 8%? Porque a Caixa passou para 5%. Então o Pedro Guimarães está de parabéns”, disse ele, citando o atual presidente do banco estatal.
Segundo o presidente da República, Guimarães teria lhe dito que “está estudando para ver se diminui esse percentual”, e citou a taxa básica de juros, atualmente em 4,5%, como referencial para os juros do cheque especial.