O procurador da República Carlos Henrique Martins Lima, do Ministério Público Federal (MPF), decidiu arquivar o inquérito aberto para apurar a conduta do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
Estranhamente, a decisão do procurador é datada de 1º de novembro do ano passado, mas foi mantida sob sigilo e somente foi divulgada nesta quinta-feira (1º), três meses depois de assinada. O MPF não explicou a razão da demora.
Com o arquivamento do inquérito contra Ibaneis já assinado, o presidente Lula (PT) chegou a fazer uma declaração mentirosa, já este ano, atribuindo ao governador do DF responsabilidade pelos atos de vandalismo.
Veja a data de assinatura do arquivamento do inquérito:
Na lateral do documento do MPF, data e hora da assinatura de decisão que levou três meses para ser divulgada.
De acordo com a conclusão da decisão de 13 páginas do procurador, não foi possível constatar a acusação de “omissão” do governador diante dos fatos, além de provas e testemunhas que apontam, ao contrário, para a reação firme de Ibaneis desde o primeiro momento. Na ocasião, momentos antes do quebra-quebra,
Ibaneis foi informado pelo secretário interino de Segurança que a situação estava “sob controle” e que não havia risco de conflitos, mas, diante das informações sobre o que ocorria, ele ordenou imediatas providências e chegou a ordenar que os vândalos fossem presos.
Após período de afastamento do cargo por dois meses, considerado injusto e excessivo, Ibaneis retomou o cargo para o qual foi reeleito em primeiro turno e com a habitual aprovação majoritária da população pelo seu desempenho.
Fonte: Diário do Poder