A deputada Carla Zambelli (PL-SP) concluiu, neste sábado (24), que a segurança nacional do Brasil está em risco, por causa do novo ataque feito ontem pelo presidente Lula (PT) a Israel. Em evento no Rio de Janeiro o petista acusou o governo de Benjamin Netanyahu de conduzir um genocídio de palestinos, na guerra contra terroristas do Hamas, na Faixa de Gaza.
A parlamentar, que considera o novo ataque como gravíssimo, é autora do pedido de impeachment de Lula, por ele ter comparado a morte de 30 mil palestinos ao massacre histórico do Holocausto nazista, que exterminou mais de seis milhões de judeus, na 2ª Guerra Mundial.
Sua fala reforça o apelo por adesões de mais deputados ao pedido de impeachment protocolado ontem, mas que ainda tem 144 assinaturas, menos da metade dos 342 votos necessários, na Câmara dos Deputados, para ser aprovado o processo que pode cassar Lula, se tiver o aval do Senado. O requerimento acusa Lula de “comprometer a neutralidade brasileira”, cometer “ato de hostilidade contra Israel” com “declarações de cunho antissemita.
“Esta nova fala não tem o mesmo peso das anteriores onde ele se referiu ao Estado de Israel como genocida. É muito mais danosa. Neste momento, ela reforça diplomaticamente seu posicionamento anterior, o que pode trazer consequências ainda mais graves para o Brasil. A necessidade de impedir lula PELA SEGURANÇA NACIONAL [sic] urge ainda mais!”, alertou Zembelli, em seu perfil da rede social X.
Retratação ignorada – Declarado persona non grata em território israelense por causa de sua declaração considerada antissemita contra o Estado de Israel, Lula foi cobrado a se retratar em diferentes ocasiões por Netanyahu e o ministro das Relações Exteriores, Irael Katz. E o chanceler chegou a elevar o tom, acusando a Lula de fazer uma comparação “promíscua, delirante e um cuspe no rosto de judeus brasileiros”.
Isso após reprimenda pública ao Brasil, com direito a uma aula de História, em português, sobre o que o regime nazista de Hitler fez, ao matar seis milhões de judeus, na 2ª Guerra Mundial, na Europa. A forte reação militar de Israel ao ataque terrorista, que vem sendo questionada por descumprir o Direito Internacional Humanitário.
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Fonte: Diário do Poder