A viúva de um policial militar é acusada de tramar, junto com a mãe e o amante, o assassinato do marido. Os três teriam contratado um rapaz para executar o crime. Após pouco mais de um mês de investigações, os quatro foram presos ontem.
Lotado no 40º BPM (Campo Grande), o sargento Marco Aurélio da Silva do Nascimento, de 42 anos, foi baleado na cabeça enquanto dormia, dentro de casa, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio, na madrugada de 26 de maio. Ele ainda ficou 30 dias internado, mas não resistiu.
As quatro prisões foram efetuadas na manhã de ontem, em ação conjunta do 40º BPM e da 43ª DP (Guaratiba). Segundo a polícia, dois acusados confessaram envolvimento no crime: a companheira do sargento, Maria Helena Leal Goulart, e Adjan Andrade dos Santos, ambos de 20 anos. O rapaz, que receberia R$ 1,2 mil para assassinar o militar, já tinha passagem por receptação.
“Ele confessou ter efetuado o disparo contra o sargento após a promessa de receber R$ 1,2 mil e mais duas armas que pertenciam ao policial”, revelou o tenente-coronel Ronaldo Martins Gomes da Silva, comandante do 40º BPM.
De acordo com o tenente-coronel, o revólver calibre 38 roubado do sargento Nascimento foi encontrado com Adjan, já com a numeração raspada. O acusado ainda teria confessado que a pistola .40 que também pertencia à vítima havia sido vendida a traficantes da Favela do Antares, em Santa Cruz.
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