Crime

Vereadora do PSOL é morta a tiros no centro do Rio

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A vereadora  Marielle Franco, do PSOL, foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14, dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à vereadora aconteceu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio.

Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. Os criminosos conseguiram fugir. O homem que dirigia o carro em que Marielle estava também morreu baleado.

No sábado (10), Marielle fez uma postagem no Twitter reclamando da ação dos PMs em Acari.

“O que está acontecendo agora em Acari é um absurdo! E acontece desde sempre! O 41° batalhão da PM é conhecido como Batalhão da morte. CHEGA de esculachar a população! CHEGA de matarem nossos jovens”, escreveu ela.

Marielle era socióloga e foi eleita vereadora da Câmara do Rio com 46.502 votos. Foi a quinta vereadora mais votada.

O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol), famosa por ser ativista do movimento negro e crítica da violência policial do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (14) teve repercussão nos principais jornais do mundo.

Repercussão

O caso, mais um registrado na onda de violência no Rio, foi divulgado em publicações norte-americanas como o “The New York Times”, “The Washington Post” e a rede “ABC News. Além disso, a televisão estatal com sede na Venezuela, Televisión del Sur, e o jornal britânico “The Guardian” noticiaram a morte da política.

A matéria original foi produzida pela agência de notícias Associated Press e distribuída aos veículos dos EUA. “Um membro do conselho da cidade e seu motorista foram mortos a tiros por dois assaltantes não identificados em uma rua no centro, no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, onde militares foram convocados há um mês após uma onda de violência”, diz o texto.

O site da TV venezuelana noticiou que “a proeminente ativista brasileira de direitos humanos e a vereadora de esquerda Marielle Franco foi assassinada no Rio de Janeiro”. Segundo a reportagem, ela “faz parte de uma geração de jovens brasileiros negros que estão se tornando cada vez mais vocais dentro e fora de casas de estado. Franco foi eleito para a Câmara em 2016”.

Já o “The Guardian” ressalta que Marielle era ativista e especialista na análise de violência da PM. Além disso, o jornal reforça que a vereadora chegou a acusar os policiais de serem agressivos ao abordar os moradores das favelas do Rio. “Marielle Franco, vereadora e crítica da polícia, é executada a tiros no Rio”, diz o título da matéria. O “News Deeply”, de Nova York, também destacou o assassinato de Marielle com o título: “Das favelas a vereadora, lutando pelos direitos das mulheres no Rio”.

O jornal peruano “El Comercio”, por sua vez, relatou o crime e ressaltou que a vereadora era crítica da intervenção federal na Segurança Pública do estado.

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