Política

Veneziano não vê afastamento entre PMDB e PSB e é contrário à entrega de cargos na PB

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Deputado disse que em diversos municípios do Estado, o PMDB, PSB e PSDB serão adversários, sem que isso signifique nem aproximação nem distanciamento entre os partidos

O deputado federal, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) afirmou que não acredita em um rompimento entre o PMDB e o PSB em virtude da aproximação entre o PMDB e o PSDB e descartou a entrega dos cargos que sua legenda tem no Governo do Estado. Segundo ele, as realidades locais não são baseadas, via de regra, na realidade nacional das legendas. Além disso, o pré-candidato a prefeito de Campina Grande, disse que em diversos municípios do Estado, o PMDB, PSB e PSDB serão adversários, sem que isso signifique nem aproximação nem distanciamento entre os partidos.

“O problema destas discussões é trazer a situação nacional para as questões locais. Não tem cabimento. Não tem nada de aproximação. A realidade do PSDB é uma, a do PMDB é outra. As realidades locais são próprias, se vai ter provavelmente em alguns municípios composição entre as legendas, em outras não tem, isso não é regra”, afirmou.

De acordo com o deputado, a aproximação que está ocorrendo em virtude do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a interinidade de Michel Temer (PMDB) envolveu uma série de partidos e não apenas o PMDB e o PSDB e, por isso, não compreende as especulações apenas em torno das duas legendas. “A aproximação nacional não foi PMDB e PSDB, foi um conjunto de partidos que identificaram que havia necessidade de abrir uma investigação. E porque só o PSDB? Tenho companheiros deputados que comentam que em seus estados há enfrentamento com o PSB, com Democratas, Solidariedade. Isso é normal, todo mundo sabe”, declarou.

Em razão disso, Veneziano acredita que a relação com o PSB mantém-se inalterada. “Não tem nada em vista. Pelo menos a minha posição continua inalterada. O PMDB está fazendo o seu trabalho, assim como o PSDB fará o seu em torno de buscar os melhores nomes para as disputas municipais, o governador também. E isso não altera nada. De minha parte não vi e nem li declaração de José Maranhão ou de Ricardo Coutinho, apenas soube de comentários. Mas nada demais. Vamos tocar nossas campanhas, fazer as coligações municipais, onde puder faz, onde não puder cada legenda terá sua candidatura, como é o caso de Campina Grande, João Pessoa, Guarabira, Patos. Enfim, é dessa forma não há alteração no quadro”, concluiu.

 

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