A União Europeia rebateu as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que não está ajudando a prolongar o conflito e que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal. “Não é verdade que a UE e os EUA estejam ajudando a prolongar o conflito.
A verdade é que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal em violação da Carta das Nações Unidas”, disse o porta-voz da UE para Relações Exteriores, Peter Stano, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia. Em uma entrevista coletiva no fim da viagem aos Emirados Árabes, o presidente afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “não toma iniciativa de paz”, assim como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que “Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”. “A Rússia é a única responsável por uma agressão ilegítima e não provocada contra a Ucrânia. Não há dúvida de quem é o agressor e quem é a vítima”, declarou Stano.
O porta-voz enfatizou que a Rússia está destruindo a infraestrutura civil, raptando crianças e roubando propriedades ucranianas, enquanto a UE e os EUA “estão ajudando a Ucrânia a exercer seu legítimo direito à autodefesa”. Ele também lembrou que o Brasil reconhece que a Rússia está violando a Carta das Nações Unidas e que votou nesse sentido na Assembleia Geral da ONU “para condenar a agressão russa e pedir que ela pare e que a Rússia retire seus soldados de todo o território ucraniano dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.