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Três pessoas são acusadas de participar de trama iraniana para matar Trump

Três pessoas foram acusadas de terem participado de uma trama iraniana para matar o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a petição inicial, divulgada nesta sexta-feira (08), os acusados são, um iraniano-americano e dois judeus-americanos.

Segundo o Departamento de Justiça americano, Farhad Shakeri, Carlisle Rivera e Jonathan Loadholt são acusados de terem sido contratados para assassinar Trump. Rivera e Loadholt foram presos, enquanto Farhad, descrito pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) como uma importante peça para o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), acredita-se que está em Tehran, capital do Irã.

O IRGC encarregou Farhad de vigiar e assassinar o Republicano, como resposta a morte de Qassem Soleimani, líder da Força Quds. Soleimani foi morto em 2020 por meio de um ataque de drone feito pelos Estados Unidos.

Conforme o documento divulgado nesta sexta-feira (08), no mês de setembro Farhad contou ao FBI que um oficial do IRGC o instruiu a “deixar de lado outras de suas demandas” e “focar em vigiar e, em último caso, assassinar o presidente eleito dos EUA, Donald Trump”.

Farhad continuou e disse que durante uma reunião no dia 7 de outubro com seu encarregado do IRGC, foi pedido para que ele fizesse um plano dentro de sete dias para assassinar Trump. Caso não fosse feito nesse tempo, o IRGC retardaria seu plano para matar Trump até as eleições “porque um dos oficiais do IRGC  avaliou que o Republicano iria perder as eleições e depois iria ser mais fácil o matar”.

Em julho deste ano Trump foi vítima de um atentado enquanto estava em um de seus comícios, o tiro disparado contra o ex-presidente americano passou de raspão e apenas atingiu a orelha do até então candidato à presidência.

Ao decorrer de sua jornada à Casa Branca, Trump sofreu inúmeras tentativas de assassinato, outros vários alarmes falsos acompanharam o Republicano durante a sua campanha.

Diário do Poder

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