Os servidores do campus de João Pessoa do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) deflagraram uma greve nesta terça-feira (14). Com a paralisação, o campus de João Pessoa se junta aos campi de Sousa, Cajazeiras, Cabedelo e Campina Grande, que já estavam parados desde o dia 22 de junho. Já os campi de Patos e Monteiro decidem no dia 22 de julho se vão aderir à greve e o de Princesa Isabelfoi o único a não aderir ao movimento grevista.
A integrante do comando de greve, Regina Alice, comentou que os dois campi restantes,Guarabira e Picuí, não votaram a greve, mas normalmente acompanham a decisão do campus da capital. “Estamos viajando para definir a greve nestes campi que ainda não fecharam com o movimento grevista”, completou. Não há estimativa do Sindicato dos Servidores sobre o número de trabalhadores paralisados ou de alunos prejudicados com a greve.
Ainda de acordo com o Sindicato dos Servidores do IFPB, houve um acordo com os professores para que as provas finais, de término do semestre, sejam aplicadas normalmente.
Os servidores reivindicam a isonomia de benefícios, uma database, o reajuste linear de 27,3% para 2016 e a anulação do fundo de previdência do servidor. “Seguindo a pauta nacional, ainda somos contra a PEC da Terceirização, os cortes do orçamento para a educação e a favor da auditoria da dívida pública”, acrescentou Regina Alice.
O G1 fez contato com a assessoria de comunicação do IFPB para saber o posicionamento do reitor sobre a paralisação e a pauta da categoria, mas as ligações não foram atendidas.
Redação com G1