Em entrevista ao programa Debate Sem Censura na Rádio Sanhauá, o secretário de recursos hídricos da Paraíba falou sobre a Transposição do Rio São Francisco, Plano Emergencial e a influência do ajuste fiscal nas obras contra a seca.
Sobre a paralisação da transposição o secretário falou que “desconhece a informação e que a determinação da presidenta é que a obra deve ser prioridade”. Ele acrescentou que “cada estado tem obras emergenciais e no nordeste a prioridade é a transposição”.
Sobre o plano emergencial, que está previsto para ser lançado até o próximo dia 15, João Azevedo afirmou que “o estado tem uma situação preocupante em relação a seca e disse que a Paraíba está com 20% da capacidade de armazenamento”. Segundo o secretário, no plano está previsto “diversas ações dentre elas estão os Programas de poços, adutoras, estações de tratamentos, barragens subterrâneas e o projeto de distribuição de ração para o rebanho, e ainda, parcerias com prefeituras para o abastecimento com carros pipas”. Essas medidas serão executadas de acordo com um cronograma.
O secretário ainda falou da influência do ajuste fiscal nas obras contra a seca “temos 50 cidades em racionamento e mais 23 cidades e 8 distritos em colapso. O governador tem colocado em reuniões que o ajuste não virá atingir a obras por que elas são emergenciais”. Com a situação apresentada ao governo federal, segundo João Azevedo, “foram pedidos 75 milhões para carros-pipas, poços e adutoras e foram disponibilizados 18 milhões”. Já para melhorias das águas estão sendo implantadas por todo estado 45 estações de tratamentos.
Na área da infraestrutura
O secretário falou do Trevo de Mangabeira, que todas as semanas estão havendo reuniões para manter a data de entrega que está prevista para o dia 05 de agosto, se as chuvas na capital não interferirem.
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