As autoridades da Malásia informaram neste domingo que receberam imagens captadas por um satélite francês de objetos localizados no sul do Oceano Índico, área que concentra há quatro dias as buscas pelo avião da companhia Malaysia Airlines desaparecido há quinze dias. As imagens incluem “objetos potenciais”, afirmou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Hussein, em comunicado, acrescentando que elas foram transmitidas ao órgão australiano que coordena o resgate naquela região.
Oito aviões e vários navios fazem as buscas em uma área a 2.500 quilômetros a sudoeste da cidade de Perth, na Austrália. Na última quinta-feira, o governo australiano disse que um satélite detectou dois objetos, um de 24 metros e outro de 5 metros, que podem pertencer à fuselagem do avião desaparecido. Neste sábado o governo chinês publicou imagens nas quais pode ser visto um objeto de 22 metros de comprimento por 13 de largura a 120 quilômetros a sudoeste do lugar da primeira imagem.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que coordena a operação internacional de busca, aumentou a zona de rastreamento para 59.000 quilômetros quadrados, devido à possibilidade de que os objetos sejam levados pelas correntes marítimas. Um avião civil que participa da operação avistou no sábado uma série de objetos pequenos na região, mas não houve confirmação se eles pertencem ao Boeing 777-200 desaparecido.
O avião da Malaysia Airlines viajava rumo a Pequim quando desapareceu do radar 40 minutos após decolar em Kuala Lumpur, no dia 8 de março, com 239 pessoas a bordo.
(Com Agência Efe)
Cronologia do desaparecimento do voo MH370
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Desaparecimento
Mulher chora enquanto fala ao celular em busca de informações de um parente que estava no avião da Malaysia AirlinesNo dia 7 de março, a companhia aérea Malaysia Airlines comunicou que havia perdido o contato com o voo MH370, que decolou do aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino à capital chinesa Pequim. O anúncio foi feito após as autoridades do Vietnã confirmarem que o avião não se encontrava mais em seu espaço aéreo, onde o piloto trocou a última mensagem com os controladores. Segundo o relato inicial da empresa, o Boeing B777-200 transportava 239 pessoas de treze nacionalidades, sendo 227 passageiros, incluindo dois menores de idade, e doze tripulantes.