Política

Romero Rodrigues afirma que greve da saúde está sendo usada com intenções políticas

20140307173553O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, que o movimento grevista dos servidores  municipais da Saúdeestá sendo usado com objetivos políticos por integrantes do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema. (SINTAB).

Romero  declarou que deveria haver um reconhecimento ao esforço da Prefeitura, em melhorar a prestação dos serviços de Saúde no município.

– Ficamos tristes quando alguns setores do sindicato, que estão visando às eleições, não estão preocupados com as gerações futuras. Alguém fica usado a instituição para se promover politicamente, em desfavor daquele que mais precisa – disse o prefeito.

Ele ressaltou que a gestão municipal tem feito “o dever de casa” e agradeceu aos servidores que decidiram não aderir ao movimento. Mesmo não tendo citado nome, o tucano deu a entender que estava se dirigindo ao vereador Napoleão Maracajá (PCdoB). Isso porque, mesmo o PCdoB sendo um dos partidos que integram a base de sustentação do governo, Napoleão adotou uma postura de independência na Câmara Municipal de Campina Grande.

Por ser presidente do Sintab, o vereador que é pré-candidato a deputado estadual, tem liderado as greves do município da saúde e da educação. Essa semana Napoleão Maracajá criticou Romero por atraso na atualização do piso salarial dos servidores. O vereador acusou o prefeito Romero Rodrigues de não utilizar a lei criada para atualização anual de piso salarial dos servidores. Atualização é permanente e obrigatória desde a aprovação da Lei 63, de planos de cargos e carreira, criada em 29 de dezembro de 2011.

– Até hoje essa lei é morta e nem a gestão passada colocou em prática, nem a gestão atual. Com o agravante: a gestão atual, assistindo greves na gestão passada, em decorrência do não funcionamento dessa lei, se comprometeu diversas vezes que ao assumir o município de Campina Grande seria fazê-la funcionar – enfatizou.

Napoleão considera essa uma atitude negligente da prefeitura com a população campinense e afirmou que, em dezembro de 2013, o Sintab enviou aos gabinetes um ofício pedindo a resolução dos problemas decorrentes do desuso da lei.

– É como se não valesse a pena em Campina Grande você estudar, para ser um médico melhor – criticou.

 

 

Da Assessoria

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