Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente mentir na CPI da Petrobras ao dizer que não teria contas no exterior.
Aprovado no último dia 14 de julho pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o parecer que pede a cassação do deputado Eduardo Cunha, do PMDB, ainda não foi lido no plenário.
O presidente da Casa, Rodrigo Maia, do DEM, prometeu fazer a leitura nesta segunda-feira (8).
Depois de lido, o parecer tem um prazo mínimo de dois dias para poder ser votado. Eduardo Cunha ainda tenta evitar o desfecho no Plenário, que é a última instância do processo de cassação.
A defesa do deputado entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o caso. Cunha alega que houve ilegalidades durante a tramitação no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça.
A Câmara deve entregar a resposta ao Supremo, sobre o recurso de Eduardo Cunha, nesta segunda- feira. Em seguida, o STF deve decidir se mantêm ou suspende o processo contra o peemedebista.
O líder da Rede, deputado Alessandro Mollon, um dos autores da denúncia contra Cunha, acredita que o Supremo não vai alterar a decisão das comissões da Câmara.
Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente mentir na CPI da Petrobras ao dizer que não teria contas no exterior.
O ex-presidente da Câmara foi afastado do mandato no dia 5 de maio, em uma decisão inédita do STF, que alegou que o deputado atrapalhava as investigações da Operação Lava Jato e o processo que sofria no Conselho de Ética.
Agência Brasil
