Política

Ricardo Coutinho evita confronto com Cássio e explica declaração polêmica referente ao Governo tucano na Paraíba

20131226124810Percebendo uma reação adversa quanto a uma declaração dada na ultima semana de que fez mais do que todos os governos anteriores, o governador Ricardo Coutinho (PSB) agiu com diplomacia e procurou afagar o ego dos seus antecessores no Palácio da Redenção e em especial o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), principal avalista da sua vitória em 2014.

O socialista fez questão de ressaltar que não quer diminuir o Governo de ninguém e elogiou a atuação dos ex-governadores da Paraíba, até o desafeto Zé Maranhão (PMDB) mereceu lembrança. “Todos os governos deram suas contribuições. Grandes contribuições. Cássio levou o ensino médio para todos os municípios do Estado. Tarcísio Burity trabalhou muito, José Targino Maranhão (PMDB) também deu sua contribuição para o Estado”, explicou.

ALIANÇA COM GRUPO CUNHA LIMA: Para o ‘mago’ a dobradinha vitoriosa com o senador Cássio Cunha Lima será mantida nas eleições 2014:“Eu espero na continuidade da aliança. Sinceramente eu não vejo qualquer tipo de motivo para que essa aliança seja quebrada. Se ela for quebrada vai ser porque algum partido ou companheiro assim o queira. Mas, motivo real não existe”, pontuou.

Para o governador socialista, a parceria terá longa duração: “Nós estamos construindo um projeto que veio de 2010, terá 2014 e terá 2018. É essa a discussão que eu faço com a aliança vencedora de 2010 e, se depender de mim, sempre irei querer mantê-la e de acordo com a opinião coletiva dessa aliança até ampliá-la”, argumentou;

CRIMINALIDADE: Ricardo comemorou a redução nos índices no numero de homicídios em toda a Paraíba e salientou que sua gestão não está medindo esforços, no tocante a garantir um sentimento de maior segurança a todos os paraibanos:

“Essa onda de violência pegou estados do Norte e do Nordeste despreparados para o crime já comum no Rio de Janeiro e em São Paulo. Tem foragido da Polícia carioca sendo preso aqui, munição usada nos morros do Rio sendo encontrada aqui. Nunca se fez tantas prisões como agora. Se é solto depois, aí já não é responsabilidade do Estado que a Justiça brasileira tenha tantas brechas”,”, concluiu.

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