RC acusa oposição de má-fé e de levar pânico à população com informações sobre falta de água

Socialista rebateu as informações de que pode faltar água a partir de janeiro nas cidades abastecidas pelo açude Boqueirão

O governador Ricardo Coutinho (PSB) alfinetou os parlamentares da oposição que vêm criticando duramente a gestão pela crise hídrica do estado. O socialista rebateu as informações de que pode faltar água a partir de janeiro nas cidades abastecidas pelo açude Boqueirão e acusou os adversários políticos de levarem pânico à população.

“Eu aprendi a ter uma determinada paciência quando sei que a verdade não está sendo debatida. Não existe verdade nesse debate. Qualquer técnico sabe que não se tem como fazer uma adutora num lugar onde não existe água, numa obra que iria demorar dois anos e meio, a um custo que nem o estado nem o governo federal têm, quando se pode ter água em seis meses”, destacou Coutinho ao falar sobre a proposta da construção de uma adutora para a região.

Ricardo avaliou que esse debate “está fora da realidade” e que não iria discutir o assunto “quando algumas pessoas por ignorância ou má fé” afirmam que em janeiro de 2017 não terá mais água em Boqueirão. “Isso é mentira. Em janeiro, Boqueirão estará com 20 milhões de metros cúbicos. Para Boqueirão isto não é nada, mas ainda dá pra seis meses de abastecimento em Campina Grande e outras cidades. Este é o período para que a água do Rio São Francisco chegue em Monteiro para encontrar as águas do Rio Paraíba”.

O governador lembrou que o secretário de Infraestrutura, Recurso Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, esteve na Assembleia Legislativa da Paraíba para debater o assunto e não enfrentou críticas dos parlamentares. Ele disse ainda que está acompanhando a situação pessoalmente por meio de um contato semanal com o Ministério da Integração Nacional. “Nem meu governo ou nenhuma pessoa deste planeta faz chover. Dependemos de obras e estamos trabalhando para que a solução chegue. Só lamento porque acho que quem ocupa uma cargo público deveria ter um compromisso em informar a população e não em alarmar”.

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