Investigação

Ramagem nega influir investigação de Flávio Bolsonaro

O deputado delegado Ramagem (PL-RJ), que foi Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro, negou interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro.  “Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas. O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado, argumentou. 

Em publicação na rede social X, o deputado acrescentou que a aquisição do programa foi regular e contou ainda com parecer da Procuradoria Geral da República (PGR). “A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin”. 

Na avaliação de Ramagem, as instituições tocam contra ele e a família Bolsonaro processo de investigação política afim de  criar ‘alvoroço’. “Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em first mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de whatsapp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”. 

A Polícia Federal deflagrou a quarta fase da Operação Última Linha, uma referência ao software de monitoramento First Mile. Após a prisão de quatro indivíduos suspeitos de operarem na chamada Abin Paralela, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, removeu o sigilo do inquérito, revelando os pormenores da investigação.

Fonte: Diário do Poder – Foto: Foto: Marcos Correa

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