Educação/Cultura
Professores da UFCG realizam ato público em Campina para marcar início da greve


O ato público integra o Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações da Campanha Salarial dos servidores federais que também conta com a participação de professores, estudantes, técnico-administrativos da UFCG, que estão paralisados desde o mês passado.
De acordo com o comando local de greve, os docentes reivindicam valorização da categoria, com isonomia para ativos e inativos e reajuste linear superior a 27%. Eles informaram que pretendem solicitar a suspensão do calendário acadêmico da instituição para evitar prejuízos para os estudantes com paralisação.
Negociações
O grupo grevista esteve reunido com o reitor da UFCG, Edilson Amorim, que informou a convocação de uma assembleia dos integrantes do Conselho Universitário para o próximo dia 30 (terça-feira). Na reunião, segundo o gestor, será discutida a greve dos professores e suspensão do calendário letivo, como forma de evitar prejuízos aos estudantes.
A greve dos professores da UFCG foi aprovada em Assembleia no último dia 17 de junho (quarta-feira), por 264 contra 249 votos os professores do Campus de Bodocongó. Mas ao mesmo tempo era também aprovada a paralisação nos campi de Cuité, Sumé e Pombal. Nos campi de Patos e Cajazeiras os docentes já estavam de braços cruzados.
Mudanças
O comando local de greve dos professores da UFCG esteve reunido na última terça-feira (23) para avaliar o movimento. Na oportunidade houve a substituição do professor Tiago Neves pelo professor Gonzalo Rojas, como observador do movimento grevista junto à Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES), o Sindicato Nacional da categoria.
Redação com ParlamentoPB