São imprestáveis as eventuais provas recolhidas pela Polícia Federal na operação desta quarta (27) contra críticas, fake news e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A advertência é de Bruno Calabrich, procurador da República, cujo entendimento é compartilhado por colegas como Raquel Dodge, ex-procuradora-geral da República que, ainda no cargo, comparou o STF a um “tribunal de exceção”, próprio de regimes totalitários: a acusação é privativa do ministério público. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.
Além disso, Bruno Calabrich lembrou durante entrevista à Rádio Bandeirantes que, como “vítima” dos supostos ataques e ameaças, o STF está impedido de investigar tais crimes.
Acusações no inquérito de Alexandre de Moraes estão indo direto para a lata do lixo do ministério público, que considera as provas ilegais.