Notícias
PMs dizem que governador fere princípios da verdade e rebatem índices de reajuste
Eles dizem ainda que em nenhum momento do processo foram chamados para negociar com o chefe do executivo estadual.
Segundo documento distribuido a pouco, os PMs entendem que “lamenta a forma que o Governo RC vem
desmontando o sistema remuneratório das corporações militares do Estado, retirando conquistas históricas como a PARIDADE ENTRE ATIVOS E INATIVOS, SEGURO DE VIDA E RISCO DE VIDA”.
Eis o documento na integra:
NOTA
Motivados pelo clamor mais do que justificado dos companheiros de farda
que integram a família Policial e Bombeiros Militar, com os índices de
reposição salarial anunciados nesta segunda-feira (27) pelo Governador
do Estado da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho; o Clube dos Oficiais,
a Caixa Beneficente e a Associação dos Subtenentes e Sargentos se
sentem na obrigação de publicar nota, esclarecendo inicialmente que em
nenhum momento participamos de qualquer negociação com Sua Ex.ª o
governador do Estado, o qual se sentiu na condição de escalar e nomear
as lideranças da categoria com quem queria conversar e negociar os
índices de aumento da categoria.
Portanto, o Clube dos Oficiais, a Caixa Beneficente e a Associação
dos Subtenentes e Sargentos, entidades abaixo assinadas por seus
representantes legais, lamenta a forma que o Governo RC vem
desmontando o sistema remuneratório das corporações militares do
Estado, retirando conquistas históricas como a PARIDADE ENTRE ATIVOS
E INATIVOS, SEGURO DE VIDA E RISCO DE VIDA.
DO ANÚNCIO
O anúncio desta segunda-feira (27) afronta os princípios da verdade e
da convivência leal que deve nortear nossa relação de respeito mutuo
ao chefe maior da nossa corporação, ao ponto de anunciar vale refeição
e promoção como parte de aumento remuneratório, isto após atrasar a
promoção dos companheiros por anos, devendo na verdade providenciar
o ressarcimento imediato dos prejuízos acumulados a estes companheiros
que após dez anos para terem uma promoção prevista em lei foram na
verdade humilhados e achincalhados.
Nos três anos dessa gestão, acumulamos uma defasagem de 19,37%,
patamares que qualquer bom sendo iniciaria as discursões, no entanto o
governo divulga que amentou o vencimento do nosso soldado em 63%.
Como?
Veja a verdade!
1) Temos uma remuneração composta de soldo e habilitação que de
forma escalonada inicia para o nosso soldado no valor de R$ 763,13
de Soldo, que somado cada gratificação fechou um salário em
dezembro de 2010 no valor de R$ 1.564,26;
2) Agora em dezembro de 2013 temos um Soldo acumulado para
Soldado na Gestão RC de R$ 813,85 que somado as demais
gratificações perfaz um salario de R$ 1.653,59;
3)Com o anuncio desta Segunda-Feira (27), se for concedido
realmente os 10% para os militares estaduais, o vencimento do
Soldado vai para R$ 1.818,94;
4) Se fizermos um parâmetro matemático simples entre o vencimento
do Soldado em Dezembro de 2010 (R$ 1.564,26) para o valor
apresentado se confirmado os 10% de aumento em Janeiro de 2014
(R$ 1.818,94), temos um aumento absoluto de R$ 254,68, o que
equivale a um acréscimo de 16,2% em quatro anos.
Como esta matemática do Governo chega a 63% de aumento?
Certamente, nem mesmo o matemático mais renomado do mundo
poderia explicar essa conta apresentada por RC.
Outro fato a ser lembrado diz respeito à Lei nº 7.059/2002, que trata
do escalonamento vertical das corporações militares do estado, a qual
não vem sendo cumprida. Tais fatos colocam nossas corporações em
patamares jamais vistos, pois recebemos hoje o pior salário entre as
corporações militares do Brasil, fato que nunca aconteceu na historia dos
185 anos da nossa briosa..
Diante do exposto, comprometidos acima de tudo com a verdade e
levados pelo senso de responsabilidade que sempre norteou os rumos dos
que dirigem estas entidades, sentimo-nos na obrigação de divulgar esta
nota, no intuito de expor a verdade dos fatos e mostrar aos companheiros
milicianos e aos ilustres cidadãos paraibanos, que a reposição anunciada
pelo Governador Ricardo Vieira Coutinho, não passa de uma grande
falácia, muito longe daquilo que foi pleiteado e defendido pelas entidades
abaixo assinadas, onde a reposição por nos solicitada em documento
busca o retorno da paridade, cumprimento da lei 7.059/2002 (lei de
escalonamento vertical) e reposição das perdas acumuladas, que deixaria
nossas corporações em índice ao que o governo encontrou em 2010, pelo
menos não teríamos lucro mais não teríamos tanto prejuízos.
Da Redação