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Plano de Exportação prioriza a PB

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, enquanto o Brasil possui a sétima maior economia do mundo, ocupa a 25ª posição no ranking de países exportadores. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, acredita que o Plano Nacional de Exportações terá um impacto positivo nas vendas externas da Paraíba, uma vez que alguns dos principais destinos do estado estão entre os mercados prioritários escolhidos.
“Teremos uma agenda proativa e pragmática com países que são parceiros comerciais importantes da Paraíba. Vamos trabalhar para diversificar esta pauta e para que mais empresas do estado aproveitem as oportunidades oferecidas pelo comércio exterior, gerando emprego e renda para regiões que hoje não se beneficiam do setor exportador”, afirmou.
As exportações da Paraíba foram de US$ 179 milhões, em 2014. Os principais destinos das exportações da Paraíba no ano passado foram os Estados Unidos (US$ 40,102 milhões), a França (US$ 28,394 milhões), a Austrália (US$ 17,187 milhões), e a Angola (US$ 16,874 milhões). A pauta exportadora do estado é formada, principalmente, por calçados de borracha, suco de frutas, minérios de titânio, açúcar, álcool etílico e granito cortado.
Cinco pilares de atuação
O plano prevê aumento de recursos para programas de financiamento, mas não apresenta uma meta de desempenho para o resultado comercial do país. Foram fixados 5 pilares de atuação: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação do comércio; financiamento e garantia às exportações; e aperfeiçoamento de mecanismos e regime tributários para o apoio às exportações. Dados do MDIC mostram que, no Brics, o Brasil foi o país em 2013 com o menor percentual de exportações em rela- ção ao PIB, com 27,6%, enquanto a África do Sul registrou 64,2%; a Índia, 53,3%; a Rússia, 50,9%; e a China, 50,2%.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, o plano de exportações começa a ter impacto nas vendas externas já no segundo semestre deste ano, mas acrescentou que “os resultados se farão sentir de maneira mais efetiva no próximo ano”. “Resta a evidente oportunidade de se lançar uma iniciativa consubstanciada em um plano nacional.
O mercado internacional nos oferece mais oportunidades do que riscos e temos espaço para ocupar. Há um PIB equivalente a 32 Brasis além das nossas fronteiras. Por outro lado, 97% dos consumidores do planeta estão lá fora”, declarou Monteiro Neto. Segundo ele, o comércio internacional está distribuído em todas as regiões do globo. “Há oportunidades para produtos e serviços brasileiros em cada uma das regiões. O Brasil deve se integrar, especialmente às regiões com maior dinamismo”, acrescentou
Redação com ParlamentoPB