Política

Petista discorda de Galdino e defende prisão de senador: “Ele foi pego com a boca na botija”

ANISIOO deputado estadual Anísio Maia (PT) aprovou nesta quinta-feira (26) a decisão do Supremo Tribunal Federal e do Senado que mantém preso o líder do governo Dilma no Senado, Delcídio Amaral (PT).

“Nesse caso de Delcídio, há gravações claras provando a prática dos crimes que ele praticou. A voz é do senador. Não há dúvida. Ele foi pego com a boca na botija”, afirmou.

Anísio também seguiu a linha do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e declarou que o partido não deve se solidarizar com o senador preso.

“Quem cometeu o crime foi o senador Delcídio. O que vocês da imprensa querem é relacionar isso com o governo para atingir Dilma e Lula. O juiz Sérgio Moro já revelou que não há até agora nenhum indício contra Lula. A presidente Dilma não tem o dom da onipresença, para acompanhar tudo o que acontece com os senadores da base aliada. Não tem nada haver. A mídia é que trabalha contra o PT e por isso essa série de notícias para macular a presidente Dilma e o ex-presidente Lula”, declarou Anísio.

Galdino protestou contra prisão

Diferentemente do que pensa o deputado Anísio Maia (PT), o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), contestou a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT), acusado de interferir nas investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal. Para Galdino, o fato feriu a Constituição Federal.

“A Paraíba e o Brasil acompanham a prisão de um senador, sob a acusação de que ele estaria atrapalhando as investigações, isso é grave e precisa ser discutido em nível de Brasil. O Congresso foi violentado. Não quero questionar se ele está certo ou errado. O senador foi preso por supostas irregularidades ou afronta às investigações da operação Lava Jato. Isso é uma afronta ao estado democrático de direito. Isso é um tema antipopular, a maioria acha isso bacana, interessante, mas estamos sendo afrontados com nossas garantias constitucionais. Amanhã, com toda certeza, vai estar sendo preso qualquer deputado por um delegado de polícia”, protestou Galdino.

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