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Passageiro assume controle de avião após membro da tripulação ficar incapacitado

Um passageiro a bordo de um voo da Air Transat assumiu o controle do avião depois que um membro da tripulação ficou “incapacitado”. O voo TS-186 indo de Toronto, no Canadá, para o Aeroporto Internacional de Punta Cana partiu aproximadamente às 9h30 da segunda-feira, 20 de novembro, e deveria chegar à República Dominicana por volta das 14h, horário local. O caso só foi divulgado nesta semana. 

Após quase três horas de voo, um membro da tripulação da aeronave teria ficado incapacitado. Um dos 299 passageiros à bordo, que por acaso era piloto qualificado pela empresa, interveio e o substituiu. 

O Transportation Safety Board of Canada (TSB) não especificou o papel preciso do indivíduo incapacitado. 

A tripulação desceu em direção ao seu destino e finalmente pousou em segurança na República Dominicana, sem relatos de feridos. 

No início deste ano, ocorreu um incidente semelhante num voo da Air Canada, onde um piloto fora de serviço assumiu as funções do tripulante depois de este ter ficado incapacitado num voo de Toronto para Newfoundland. 

De acordo com o blog de aviação FlightCopilot, os aviões modernos são projetados para ter geralmente no mínimo dois pilotos operacionais: um comandante e um copiloto. 

A incapacitação de um tripulante é “uma emergência e exigiria desvio e pouso em aeroporto adequado”. 

Quando tal evento ocorre, a primeira coisa a fazer é garantir que a aeronave esteja voando com segurança.

“O piloto restante se tornará imediatamente piloto de voo e monitoramento”, escreveu o blog. 

Em um Airbus, um botão vermelho é pressionado por cerca de 45 segundos para desengatar o manche lateral do piloto incapacitado, caso ele tenha colapsado. 

Neste ponto, a aeronave está segura para voar e pode ser feita uma solicitação para que um tripulante entre na cabine de comando e substitua o piloto incapacitado. 

Um membro da tripulação pode permanecer no assento auxiliar para permanecer com o piloto e o restante pode começar a proteger a cabine para pouso”, explicou FlightCopilot. 

Embora o evento seja raro, seguir os Procedimentos Operacionais Padrão é vital para garantir a segurança de todos à bordo. 

Extra/Globo

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