A Aspeca – Associação Paraibana dos Engenhos de Cachaça de Alambique, em co-realização com o Governo do Estado, lança hoje, dia 17 de maio, no Teatro Paulo Pontes, a Carta das Cachaças da Paraíba. A produção teve o patrocínio do Sebrae-PB, da Federação das Indústrias da Paraíba, Faepa e apoio da Softcom, DR Alambiques, Thalls Indústria Metálica, Zeta Embalagens, Net Eventos, Abrasel e ABIH.
A Carta das Cachaças da Paraíba foi idealizada e executada pelo presidente da Aspeca, Vicente Lemos. O objetivo é divulgar as cachaças da Paraíba nos bares e restaurantes locais e também em cachaçarias todo o país. “É um instrumento de divulgação da produção de 19 engenhos, e traz as histórias da bebida no Brasil, dos engenhos paraibanos e como utilizar a cachaça com harmonização”, afirma Vicente. Com a Carta das Cachaças será possível identificar as melhores cachaças produzidas no Estado, em diversas regiões e o processo produtivo.
A produção da Carta contou com uma equipe formada pelo cronista Gonzaga Rodrigues, que escreveu sobre a história da cachaça no Brasil e na Paraíba, textos da jornalista Rosa Aguiar, que descreveu sobre os 19 engenhos, fotografia de Cácio Murilo, análise sensorial dos rótulos apresentados por Jairo Martins, projeto gráfico de Sergio Sombra e coordenação e assessoria de Marise Barreto e coordenação geral de Vicente Lemos e Múcio Fernandes. Os tradutores de inglês e espanhol foram Alyssandra Negri e Douglas Ramos, respectivamente, e a revisão de Denise Barreto Rocha Sampaio. A confecção foi da Gráfica JB.
A solenidade de lançamento da Carta das Cachaças da Paraíba acontece às 20h, com uma homenagem a alguns artistas paraibanos e pernambucanos que sempre enalteceram a bebida genuinamente brasileira em suas obras. O Mestre de Cerimônia será o poeta popular e repentista Oliveira de Panelas. O governador do Estado, Ricardo Coutinho, também será um dos homenageados, entre outros apoiadores.
A Paraíba é o maior produtor de cachaça de alambique do país. São 12 milhões de litros por ano. O setor canavieiro é o que mais emprega na Paraíba e no país, e é a única cultura que, mesmo durante a seca, fixa o homem a terra. Só pode ser chamada de cachaça a bebida produzida no Brasil, que tem como matéria prima o caldo da cana e ter teor alcoólico entre 38 a 48 graus.