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Os primeiros candidatos: príncipe da Jordânia e Ginola querem o cargo

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O príncipe da Jordânia, Ali bin al-Hussein, e o ex-jogador francês David Ginola já se colocam como candidatos à presidência da Fifa depois de Joseph Blatter ter anunciado nesta terça-feira que deixará o cargo. Al-Hussein concorreu contra o suíço na semana passada, mas foi derrotado, em primeiro turno, por 133 votos a 73. Aceitou o resultado e não viu necessidade em disputar o segundo turno – o placar seria repetido, provavelmente. Ginola também havia tentado disputar, mas não teve apoio de cinco de federações, um dos pré-requisitos para participar do pleito. As novas eleições serão entre dezembro deste ano e março de 2015.

Nesta terça-feira, em entrevista à CNN, Ali bin al-Hussein confirmou o interesse em disputar novamente o cargo.

– Estou à disposição. Foi uma campanha muito desgastante para mim e para todos de meu comitê, mas estou aí. Queremos ajudar. Acho que temos muito trabalho para consertar a organização da maneira correta – disse ele.

Para a imprensa inglesa, David Ginola, ex-jogador de clubes como Newcastle e Paris Saint-Germain, também afirmou que tem interesse em concorrer novamente. E já apresentou uma bandeira: o questionamento sobre a realização das Copas de 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar – ambas sob suspeita de corrupção.

– Acho que temos que ver o futuro das duas Copas do Mundo – afirmou o francês.

Michel Platini, presidente da Fifa, disse que Blatter fez o correto ao anunciar o futuro desligamento do cargo. Ele ainda não afirmou se pretende concorrer. Mas uma de suas ações, o possível boicote dos países europeus à Copa de 2018, foi criticada pelo príncipe Ali bin al-Hussein.

– Essa ideia de boicote é ridícula. A Fifa representa o mundo todo. Temos que ficar unidos. No momento, podemos fazer isso – afirmou.

Redeção com GE.

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