Crime Ambiental

Óleo no Nordeste: “parece que criminosamente algo foi despejado lá”, disse o Presidente

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), evitou falar sobre as suspeitas apontadas pela Petrobras a respeito da origem das manchas de óleo que atingiram praias do Nordeste brasileiro. Um relatório da estatal apontou que as manchas resultam de uma “mistura de óleos venezuelanos”.

Ao ser questionado sobre o assunto, Bolsonaro remeteu a pergunta ao diretor da estatal brasileira. “É ela [Petrobras] que disse? Pergunta para o Castello Branco”, respondeu o presidente, transferindo o questionamento ao presidente da Petrobras, Roberto da Cunha Castello BrancoO chefe do Executivo foi indagado pela imprensa no momento em que deixava o Palácio da Alvorada, nesta quarta-feira (09/10/2019).

Nessa terça-feira (09/10/2019), o presidente havia afirmado ter conhecimento de que investigadores consideram “um país” de onde o óleo foi extraído e que o derrame poderia ser criminoso.

“Eu não posso acusar um país, vai que não é aquele país. Não quero criar problemas com outros países. É reservado. É um volume que não tem sido constante, né? Se fosse um navio que tivesse afundado, estaria saindo ainda óleo. Parece que, não é mais fácil, que parece que criminosamente algo foi despejado lá”, disse Bolsonaro.

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