“O presidente Michel Temer é um cachorro morto”

“O presidente Michel Temer é um cachorro morto, um cadáver que espera o momento de ir para o cemitério. Além de impopular, é um cínico que faz de conta que mora em outro país”.

A frase foi dita num programa rádio, aqui em Joao Pessoa, pelo deputado estadual Anísio Maia (PT). Ele se referiu à denúncia apresentada contra o chefe do executivo pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva.

Para Anísio, mesmo com todas as complicações e a segunda menor popularidade da história (Temer só não é mais rejeitado que José Sarney na época da hiperinflação), o presidente dispõe de uma assessoria privilegiada:

“Gilmar Mendes é um assessor informal de Michel Temer. Um ministro é assessor de um presidente denunciado pela Procuradoria Geral da República”. 

Anísio também avaliou a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou hoje o afastamento do senador Aécio Neves das funções parlamentares e permitiu que ele retome as atividades no Senado. “Na sentença, Marco Aurélio soltou até uma piada e disse que deveria respeitar a vontade do povo. Mas, quando Dilma Rousseff foi cassada, a vontade popular não valia? Temos um grande problema no Brasil. São claramente aplicados dois pesos e duas medidas”.