Política Paraibana

Nilvan Ferreira denuncia uso de inteligência artificial em video que surge elogiando Jackson Alvino: “nunca disse isso”

Imitar é uma arte e rende descontração e boas risadas para quem assiste, mas criar voz de uma pessoa e colocar em outra é crime e pode gerar até cassação de registro do candidato. Essa situação está sendo enfrentada pelo pré-candidato a Prefeito de Santa Rita, Nilvan Ferreira (Republicanos). Neste sábado (11), o pré-candidato disse que um áudio usado em um vídeo compartilhado pelo vereador de Santa Rita, Francisco Queiroga foi manipulado por Inteligência Artificial para lhe prejudicar.

“Fui pego de surpresa com esse vídeo que é mentiroso, jamais falei nada semelhante, muito menos sobre Jackson. Isso é grave e já estamos tomando providências”.

O advogado que acompanha o caso, Rinaldo Mouzalas, disse que uma representação perante a Justiça Eleitoral por propaganda irregular já está sendo articulada, além de outros desdobramentos. “Por ter uso de inteligência artificial, estamos entrando com uma representação na Justiça Eleitoral contra quem divulgou, sobretudo em redes sociais e contra o candidato beneficiado Jackson Alvino, pedindo aplicação de multa e imposição de obrigação de fazer remoção ou tentar impedir que seja veiculado. Estamos estudando, também, a possibilidade de apresentar uma notícia crime perante a Justiça Comum”, explicou ao ClickPB.

“Atualmente não tenho dúvidas que Jackson é a melhor escolha para Santa Rita”, diz o áudio feito pela IA.

Em recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, alertou que candidatos eleitos que desrespeitarem as regras para o uso da inteligência artificial (IA), nas eleições deste ano, poderão ter os mandatos cassados. A regra para uso da inteligência artificial no pleito municipal de outubro proíbe manipulações de conteúdo falso para criar ou substituir imagem ou voz de candidato com intuito de prejudicar.

As mudanças feitas pelo TSE são para regulamentar IA nas campanhas eleitorais e permitirá acabar com a “terra sem lei” nas redes sociais para evitar conteúdos antidemocráticos, homofóbicos e nazistas na campanha 2024.

Fonte: ClickPB

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