O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou os aliados do Irã de terem tentado assassiná-lo em seu sua própria casa com um drone. “Os aliados do Irã que hoje tentaram nos assassinar, a mim e a minha esposa, cometeram um grave erro”, afirmou Netanyahu em um comunicado, divulgado neste sábado (19). Segundo a assessoria do premiê, o ataque foi frustrado. Segundo o gabinete do premiê, o ataque não causou vítimas e Netanyahu não estava no local. O exército indicou que o drone, proveniente do Líbano, atingiu uma “estrutura” em Cesareia, cidade costeira no centro de Israel, sem esclarecer se essa estrutura estava no terreno da residência. “Eu digo aos iranianos e aos seus aliados no Eixo do Mal: qualquer um que prejudique os cidadãos do Estado de Israel pagará caro por isso”, acrescentou. Israel Katz, chanceler israelense, disse que a tentativa de assassinato “mostra o verdadeiro rosto” do Irã.
O incidente ocorre em meio à guerra de Israel contra o grupo libanês pró-iraniano Hezbollah, que reivindicou neste sábado vários disparos de foguetes contra Israel, sem mencionar o ataque com drone denunciado por Netanyahu. O Irã lançou no dia 1º de outubro 200 mísseis contra território israelense, em resposta aos assassinatos pelo Israel do general iraniano Abbas Nilforushan e do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em setembro, em Beirute. O ataque também foi uma represália ao assassinato em julho do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, em um atentado em Teerã atribuído a Israel. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu dar a essa onda de mísseis uma resposta “mortal, precisa e surpreendente”. O chefe da Guarda Revolucionária (milícia ideológica do regime iraniano), Hosein Salami, advertiu que seu país responderá com um ataque “doloroso” se Israel colocar suas ameaças em prática.
Jovem Pan