"Isso pode Arnaldo?"

Na briga por holofotes, TCU exagera no ativismo

O ativismo político do Tribunal de Contas da União (TCU) tem chamado a atenção do Congresso, já impaciente com ministros do Supremo acusados de fazer pregações políticas contra o governo e de invadir competências de outros poderes. O TCU “cava” holofotes anunciando “investigação”, por exemplo, de suposto “abuso” de proposta de emenda constitucional ainda em discussão no Congresso. Pior, com alegações políticas, quase partidárias. É até engraçado, e virou alvo de chacota.

Não há nada que o TCU possa fazer contra uma PEC e nem muito menos com a proposta promulgada e incorporada à Constituição.

Virou delegacia – Certamente inspirado no Xerife do STF, o TCU anunciou “investigação” do assédio sexual do ex-presidente da Caixa. Não são de sua alçada.

Também vai “investigar” a reforma na residência oficial da presidência da Caixa, em vez de explicar por que não fiscalizou esses gastos antes.

Parceria política – A insistência do TCU de surfar nas ondas do noticiário coincide com a presidência de Ana Arraes, cuja família controla o PSB, de oposição.

DP – Cláudio Humberto

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