“São 9 pessoas mortas e 16 feridas. Recebemos várias ligações de pessoas dizendo que um veículo estava atropelando pessoas por volta de 13h30. Localizamos a van e o motorista está sob custódia”, explicou Peter Yuen, chefe da polícia.
Segundo Yuen, as autoridades vão divulgar um contato para receber mais informações de testemunhas. Além disso, imagens de câmeras de segurança do local serão analisadas.
O incidente aconteceu por volta da 13h30 (horário local) no movimentado cruzamento da rua Yonge com a Avenida Finch, informou o Serviço de Polícia de Toronto. O serviço de metrô da Linha 1 foi suspenso entre as estações Sheppard e Finch. Os paramédicos prestaram atendimento no local.
Diversas pessoas relataram o pânico nas redes sociais, inclusive afirmaram que os “pedestres foram arremessados para todos os lados”. Os investigadores afirmaram que o veículo é da empresa de aluguel Ryder. Em comunicado, a empresa disse que está disposta a colaborar com a polícia. “A Ryder está ciente do incidente envolvendo uma van alugada atingindo pedestres em Toronto nesta segunda. Estamos triste com este trágico evento. Levamos a segurança de toda a nossa frota muito a sério e estamos colaborando totalmente com as autoridades”.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, prestou solidariedade às vítimas e garantiu que está acompanhando o incidente. “Nossos corações estão com todos os afetados. Obviamente, teremos mais a aprender e mais a dizer nas próximas horas“, disse.
Já o prefeito de Toronto, John Tory, pediu para as pessoas evitarem a região. “Nossos corações e pensamentos estão com as vítimas e seus familiares. Quero garantir que a cidade está em boas mãos. Estamos pedindo as pessoas que trabalham ou moram na área que não venham para este local se já não estiverem aqui. Também pedimos que os negócios locais fechem e voltem para casa. Estamos tentando tirar as pessoas da região para que possamos investigar o que aconteceu sem interrupções”.
O episódio deixa o governo canadense em alerta, já que a cidade de Toronto recebe representantes dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá) para a reunião ministerial, um dos preparativos para a cúpula do G7, que acontecerá em junho em Charlevoix, no Quebec.