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Morrem em hospital dois feridos em explosão de caldeira na Paraíba

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Dois homens, de 38 e 35 anos, que ficaram feridos após a explosão de uma caldeira de uma fábrica de ração animal em Sousa, no Sertão paraibano, morreram na noite de quarta-feira (8) no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo informações do boletim médico divulgado pela unidade hospitalar no início da manhã desta quinta-feira (9), os pacientes tinham passado por procedimentos médicos na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), estavam internados em estado de saúde considerado grave, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Na noite de segunda, quatro pessoas que tinham ficado feridas gravemente com a explosão foram para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Um dos homens, de 36 anos, teve altana terça-feira (7), e o quarto ferido, de 50 anos, segue internado em estado grave, ainda conforme boletim médico divulgado pelo Hospital de Trauma de João Pessoa. Do total de 13 feridos, dez já tiveram alta.

O acidente aconteceu durante a manhã e deixou duas pessoas mortas e 13 feridas, de acordo com informações do Hospital Regional de Sousa. Uma perícia foi feita pela Polícia Civil na manhã de terça-feira (7) no local para apontar o que provocou a explosão. Segundo os funcionários, cerca de 30 trabalhadores estavam no local na hora do acidente. Os que estavam mais próximos foram atingidos com a água que estava fervendo e com os destroços do prédio, que acabou desmoronando.

Um funcionário da empresa declarou em entrevista à TV Paraíba que a caldeira já vinha apresentando defeitos há algum tempo. “Já tinha dado um bocado de problema nela e eles nunca providenciaram ajeitar. Tavam atrás de tirar. Ela já tentou estourar uma vez e desligaram lá. E é assim, não cuidaram, né?”, disse.

O advogado da empresa, Johnson Braga, informou que as vítimas e seus familiares estão recebendo assistência. “No momento [a empresa] está apenas cuidando das vítimas, está dando todo auxílio, solicitou helicóptero, avião, o que precisar para atender as vítimas. Posteriormente, o que as autoridades competentes requererem da empresa, nós vamos entregar qualquer pedido”, informou.

Redação com G1

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