Dois ministros do Suprerior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins e Napoleão Nunes Maia Filho, foram delatados pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. Um deles, Napoleão Nunes, é responsável por permitir a soltura do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), alvo da Operação Calvário.
A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.
Além do ex-governador Ricardo Coutinho, também foram soltos a partir da decisão do ministro a ex-secretária de saúde Claudia Veras, a prefeita do Conde Márcia Lucena, o advogado Francisco das Chagas Ferreira e o administrador David Clemente Correia.
Os episódios envolvendo os dois ministros já haviam sido contados por outro delator, Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, que teve sua proposta de delação recusada, informa a revista Época.
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